quarta-feira, 14 de julho de 2010

Noites de um verão qualquer

Os filmes ainda estão passando pela minha cabeça. São dois.
Um, é aventura... e o outro é um romance indo pro drama, ou um drama indo pro romance. Não sei muito bem o gênero desse segundo filme, ele ainda não teve fim. Ou fui eu mesma que não quis assistir o fim.

Mas os dois foram lançados no verão. Era muita coisa pra minha cabeça, foi um verão conturbado. Eu me sufoquei naquele ar, todas as noites.

São apenas filmes, eu deveria me desapegar deles... mas o problema é que eu adoro assisti-los toda noite antes de dormir. Só pra lembrar um pouco desse verão, que não foi mais um verão qualquer, como eu gostaria que tivesse sido.

Já está na hora de lançar um novo filme, pra esse inverno tão seco.

E isso é estranho, porque é inverno mas eu me sinto como nos dias de verão, eu sinto a mesma liberdade que há no verão e realmente sinto como se estivesse no verão. Não o tempo, o clima... mas eu mesma.

Não sei o que isso quer dizer, se quer mesmo dizer alguma coisa ... não sei por quanto tempo eu ainda vou querer assistir esses filmes... mas a única coisa que eu quero ( de verdade ) , é um filme pro inverno. Pra esse inverno. Porque o próximo verão já se aproxima, e eu tenho um certo receio do que possa vir com ele.


Um abraço apertadíssimo ...

quarta-feira, 7 de julho de 2010

A pior dor ...

Se chama saudade.

Ter saudade de algo ou alguém que você sabe que volta é uma coisa... Essa saudade é um tipo bom, que você vai afogá-la no abraço, e ela vai morrer pra dar lugar à pessoa ou algo que tinha partido.

Agora, ter saudade de algo ou alguém que já morreu, por exemplo, é ir morrendo pouco a pouco... Essa saudade aperta, machuca, espreme seu coração. E você é obrigado à aceitar a realidade, no modo mais cruel que ela pode ser vista. Porque ou você aceita a partida, o fim, a morte e se liga que nunca mais vai voltar e convive com essa dor insuportável ; ou você simplesmente deixa de ter saudade. E isso existe ? Dá pra ser ?

Não, não dá. Então você é obrigado a encarar a talzinha da realidade. E tentar ser feliz no tempo que te resta, porque você está morrendo pouco a pouco.


Vocês não sabem nada sobre a saudade, mas o tempo está acabando.

sábado, 3 de julho de 2010

Será tudo isso, um reflexo da solidão absoluta ?

Até então eu tinha passado um dia razoavelmente bom.
Mas às vezes coisinhas pequenas que te irritam vão ocorrendo durante o dia todo, aí de noite, você não aguenta mais essa montanha de coisinhas pequenas e explode.
Eu quando estou com raiva tenho vontade de quebrar a cara de todo mundo, ou quase todo mundo... Preferia estar triste, porque a tristeza seria só minha, ninguém teria nada a ver com isso . Mas a raiva não, a culpa é de vocês. De todos vocês, ou quase todos vocês .

O que me deixa com mais raiva, é como as coisas acontecem facilmente pras outras pessoas e pra mim não, só pra mim que não . Então é por isso que eu quero que a massa se foda, quebrem a cara legal. Aí eu não serei a única infeliz do pedaço . HAHAHAHA

Amanhã eu vou num encontro de pessoas chatas, metidas e arrogantes . A alta sociedade de Mairinque, mas pretendo voltar logo, me dá náuses olhar pra cara delas .

Eu sei que isso aqui ficou feio pra danar; ficou uma coisa odiosa, carregada, bem infeliz mesmo ... Mas fazer o que né, eu escrevo o que me vem à cabeça . E não pra agradar à vocês meus caros .


AH, hoje eu não sinto falta de ninguém. Só por hoje .